terça-feira, 7 de abril de 2015

Visita à Maternidade

Contei mais de 120 pulinhos ritmados da barriga nesta noite. Foi legal que o Felipe estava junto e pode sentir também.
Felipe: "Como você sabe que é ele soluçando?"
Bruna: "É a única explicação."
A noite sonhei que Jesus Cristo estava na terra curando pessoas. Eu tinha um filhinho que havia nascido sem boca, então eu levava o menino para pedir que ele tivesse uma boca para que pudêssemos conversar.
De manhã fomos visitar a maternidade. Fomos bem recebidos e tivemos uma boa impressão do lugar. Só que não pude conhecer nenhum médico plantonista para tirar dúvidas mais específicas que a recepcionista não soube responder.
A maternidade não fica muito perto de casa não. Também tem o problema do trânsito. Dependendo do horário pode levar mais de meia hora até lá.
Descobri que quando estiver na UTI ele só vai poder receber visitas dos pais e avós. Outra coisa que eu não sabia é que na UTI eles deixam o bebê só de fralda descartável. No máximo colocam uma touca, uma meia e uma luva.
Então não preciso levar uma mala de roupas para ele. Vou levar muitas fraldas, isso sim. Também preciso levar produtos de higiene pessoal para mim, além de camisola apropriada para amamentação.
A recepcionista disse que posso conhecer um médico plantonista numa consulta. Vou fazer isso, chegar lá e pedir uma consulta para ouvir o coração do bebê. Não tenho garantia nenhuma de que o plantonista que me atender nesse dia será o mesmo que estará lá caso eu chegue em trabalho de parto, mas eu gostaria de conhecer um plantonista mesmo assim para poder tirar certas dúvidas.
Não quero o parto com a obstetra porque ela se assustou com os problemas do bebê. Não me transmitiu segurança e não foi delicada comigo. Me falou coisas absurdas por telefone, como que ele poderia morrer na barriga, que se não morresse antes de nascer seria um transtorno devido à todas as cirurgias necessárias após o parto. Um monte de coisa desnecessária e que não tinha como ela prever. Fiquei dias em choque, com medo de ele estar morto na minha barriga. Cheguei a ir num pronto socorro para pedir para ouvir o coração dele e ter certeza que ele não havia morrido.
E se o plantonista também se assustar? Então eu troco 6 por meia dúzia, mas sem gastar os 5.000 reais com essa obstetra. Mas eu vou ter uma doula também, acho que vai ajudar muito. Vou tentar ir para a maternidade só nos finalmentes, quando o bebê estiver a caminho mesmo.
Dizem que a cabeça conta muito na hora do parto. Não vou me assustar com nada, o que me preocupa mesmo é o cuidado que ele vai receber após nascer. Lá tem cardiologista e UTI neonatal, então ele estará seguro.
Ainda estou fisicamente ótima. Estou emocionalmente mais equilibrada porque passou o susto da ultrassom morfológica. Não quero me aborrecer com nada, só quero curtir as semanas de gravidez que me restam. Estou de 34 semanas e ainda consigo fazer a invertida do ioga, ou seja, ainda possuo bastante consciência corporal. Tirei a foto abaixo hoje antes de sairmos para irmos a maternidade.







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