sexta-feira, 1 de maio de 2015

Cadê o Felipe?

Fiquei a noite toda sonhando que esquecia o exame da urina de 24 horas e lembrava só quando estava sentada no sanitário urinando.
Teve um hora que até fiquei com medo de ter feito xixi na cama do tanto que eu sonhava que estava fazendo xixi.
Felizmente terminei a coleta com tudo certo. Foram quase 3 litros de urina, fiquei impressionada com a quantidade. Levei tudo para o laboratório e agora tenho que esperar o resultado sair.
Eu comprei o aparelho de medir pressão e não sei se foi uma boa ideia. Dá para ficar paranóica com aquele negócio. Estava medindo de 5 em 5 minutos e não abaixava nunca. Essa ansiedade toda deve contribuir para a pressão não abaixar nunca.
Fui dormir para ver se ajudava mas os sonhos não contribuíram muito.
Acordei às 5 e pouco da manhã e cadê o Felipe? Não estava na cama. Droga! A única explicação que me veio foi a de que ele me abandonou enquanto eu dormia. Fugiu de casa.
Levantei correndo procurando ele. Estava no computador. Disse que perdeu o sono.
Maio chegou, não é? Agora perder o sono vai ser rotineiro.
Eu fiquei meio traumatizada com a médica que me disse que quando a filha dela nasceu o marido as abandonou. Eles só descobriram no parto que ela tinha uma síndrome. Fiquei pensando se o Felipe faria o mesmo.
Não sei por que penso nisso se ele é sempre tão bom comigo. Não tenho o que reclamar dele. Sempre foi maravilhoso.
Falei para ele que eu ia levar a urina no laboratório sozinha mesmo porque depois ia encontrar uma amiga numa padaria lá perto.
Felipe: "Vai nada. Você vai me abandonar. Vai sair e não vai voltar mais. Ou vai ter ele e depois vai voltar sozinha"
Bruna: "Isso mesmo, vou alí parir e já volto."
Deve passar um monte de coisas na cabeça dele. A cabeça fica a mil mesmo.
Só sei que quando fui medir a pressão pela manhã ela já estava em 15 x 8. Se é que abaixou em algum momento. Mas não sei se esse susto do "desaparecimento" do Felipe teria feito a pressão subir.
Foi ótimo passar a manhã na padaria com essa minha amiga. Ela tem uma filhinha de um aninho que parece uma bonequinha. Dá vontade de pegar e levar embora. Mas ela nem quis vir no meu colo, só brincar com meu colar de sementes.
Ela me perguntou se pode me visitar quando o Dário nascer. Eu não vejo problemas nisso, não consigo imaginar visitas sendo problemas. Acho que vai ser bom porque não tenho família aqui, só o Felipe e a mãe dele. Acho que vou querer alguém para conversar.
Não dá para prever nada ainda, mas visitas acho que serão bem vindas.


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